São Paulo só permitirá eventos de réveillon e carnaval após vacina 2t73y
Publicado em 16 de julho de 2020 Por Jornal Do Dia 53273d
O governador de São Paulo, João Doria, disse ontem (15) que as celebrações de ano novo e de carnaval, só poderão ocorrer no país após as pessoas estarem vacinadas contra o novo coronavírus, já que geram aglomerações.
Doria ressaltou que o Brasil já registrou quase 2 milhões de infectados e mais de 74 mil mortos pelo novo coronavírus. "É a maior tragédia desse país em qualquer tempo. Não há nada a celebrar, não há nada a comemorar" disse o governador. "Não temos que celebrar nem ano novo e nem carnaval diante de uma pandemia. Apenas com a vacina pronta e aplicada e a imunização feita é que poderemos ter celebrações que fazem parte do calendário do país. Mas neste momento não", ressaltou.
Até este momento, o estado soma 393.176 casos confirmados e pessoas infectadas pelo novo coronavírus, com 18.640 óbitos pela doença.
Escolas de samba – A Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa) do Rio de Janeiro adiou para setembro a decisão sobre o carnaval de 2021. Durante uma reunião na sede da entidade, no centro do Rio, terça-feira à noite (14), os representantes das 12 escolas do Grupo Especial concluíram que, diante da indefinição causada pela pandemia da covid-19 e enquanto não houver vacina para combater a doença, as datas previstas dos desfiles do ano que vem (14 e 15 de fevereiro) podem não ser mantidas.
A Liesa aguarda a posição das autoridades e a evolução científica na busca por medicamento ou desenvolvimento da vacina. Para a entidade, setembro é o prazo máximo para definir se é possível a realização do carnaval do ano que vem.
Em setembro, haverá uma nova reunião para avaliar a situação. O presidente da Liesa, Jorge Castanheira, lembrou que os desfiles costumam causar aglomerações e, por isso, a realização fica difícil sem uma garantia de segurança da saúde dos integrantes das escolas e do público.
"Imaginamos ter um desfile das escolas de samba em fevereiro, se houver uma vacina. Sem a vacina não temos como fazer este tipo de evento com aglomeração, porque o carnaval é isso. O jogo de futebol pode acontecer sem plateia, a Fórmula 1 pode acontecer sem plateia, mas os desfiles das escolas de samba não podem ocorrer sem aglomerações dos desfilantes ou de quem está assistindo", disse.