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Obras e investimentos federais fortalecem o governo Mitidieri 495c2j


Publicado em 26 de abril de 2025 Por Jornal Do Dia Se 2s3z31


GILVANMANOEL
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A perspectiva da volta da Petrobras e de grandes investimentos federais nos próximos anos fortalecem a economia estadual e, indiretamente, o governo Fábio Mitidieri t1h3k

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Vitorioso numa eleição improvável em 2022, o governador Fábio Mitidieri (PSD) caminha para uma fácil reeleição em 2026. Além da falta de adversários e de uma oposição peque na e enfraquecida, o estado vive um ‘boom’ econômico em função dos quase R$ 2 bilhões obtidos com a venda da Companhia de Saneamento de Sergipe – Deso, e das boas parcerias firmadas com o governo do presidente Lula.
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A influência do ministro Márcio Macêdo, da Secretaria-geral da Presidência da República, faz com que Mitidieri recepcione, quase todas as semanas, ministros e dirigentes de órgãos federais para a de convênios e contratos do governo federal com o estado. Sergipe se transformou num grande canteiro de pequenas obras, já que as grandes, a exemplo do chamado Complexo Viário Maria do Carmo Alves, que incluiu pontes da Tancredo Neves para a Coroa do Meio e outra para a Atalaia Nova, continuam em “fase de projetos”.
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No âmbito de pessoal, o governador avisou que neste momento não tem como conceder reajuste salarial para o funcionalismo porque a folha já atingiu o limite prudencial da receita do estado – cerca de 65% do total. Isso acontece graças aos gordos salários pagos aos quase 3 mil ocupantes de cargos em comissão, nomeados por Mitidieri para proteger apaniguados e garantir amplo apoio político na Assembleia Legislativa.
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Nos últimos dias, Márcio Macêdo puxou para si a reformulação do projeto do Canal de Xingó, uma das mais antigas promessas da classe política sergipana, para tentar dar início a obra, que depende de emendas parlamentares para a sua execução. Mitidieri teria que usar a sua influência junto a deputados e senadores sergipanos para assegurar esses recursos e iniciar a obra, o que seria uma grande marca de sua istração.
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Na quinta-feira, a Petrobras confirmou que autorizou acordo para reassumir a posse e a produção de duas fábricas de fertilizantes, na Bahia e em Sergipe, que estão paradas desde 2023. As duas unidades estão arrendadas à iniciativa privada desde 2020.
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A confirmação da estatal foi feita por meio de comunicado ao mercado referente a uma consulta da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) sobre notícia divulgada pelo jornal O Estado de S. Paulo, no último sábado (19). A CVM é uma autarquia ligada ao Ministério da Fazenda e tem, entre outras funções, a de fiscalizar o mercado de valores, protegendo os investidores.
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Na resposta, a Petrobras informa que o Conselho de istração da companhia autorizou celebração de acordo para encerrar “controvérsias contratuais e litígios” com a Proquigel, restabelecer a posse e retomar as atividades nas fábricas de fertilizantes de Camaçari (BA) e Laranjeiras (SE).
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No auge da produção, a Fafen de Sergipe chegou a gerar quase 3 mil postos de trabalho diretos, centenas de indiretos através de prestadores de serviço, além da geração de milhões em impostos para o estado e o município de Laranjeiras.
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Além da retomada da fábrica de fertilizantes, a Petrobras se transformou também em grande expectativa para o desenvolvimento do estado com o projeto Sergipe Águas Profundas. Previsto inicialmente para 2027, o SEAP foi adiado para 2028 na última revisão do plano estratégico da companhia, mas órgãos especializados em óleo e gás que falam em 2031. Já o gasoduto ficou para 2029, com previsão de adiamento.
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Em agosto de 2023, durante o lançamento Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do Governo Federal, chegou a ser anunciado um investimento de R$ 109 bilhões para viabilizar o projeto Sergipe Águas Profundas. Estariam incluídos nesse montante os navios plataformas (FPSO) voltados à produção de gás natural na bacia sergipana.
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A previsão dos investimentos a partir de 2029 dá um alento na economia estadual, já que a estatal havia vendido para a Carmo Energy (Grupo Cobra) as concessões de campos terrestres localizados em Sergipe. São 3 mil poços de petróleo em produção, 17 estações de tratamento de óleo, uma estação de gás em Carmópolis, aproximadamente 350 km de gasodutos e oleodutos, o Terminal Aquaviário de Aracaju (Tecarmo), o oleoduto Bonsucesso-Atalaia, uma unidade de processamento de gás natural e uma estação de processamento de óleo.
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A perspectiva da volta da Petrobras e de grandes investimentos federais nos próximos anos fortalecem a economia estadual e, indiretamente, o governo Fábio Mitidieri.
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Pintura sobre tela de J.Inàcio
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Mudanças de Emília 4p333v

A prefeita de Aracaju, Emília Corrêa (PL), continua rompendo contratos firmados durante a gestão de Edvaldo Nogueira (PDT). Na quinta-feira (24), a prefeita anunciou a do contrato com o Instituto de Gestão e Humanização (IGH), nova organização social responsável pela istração da Maternidade Municipal Lourdes Nogueira.
A mudança ocorre após o Instituto Nacional de Tecnologia e Saúde (INTS), atual gestor da unidade, solicitar a rescisão contratual no final de março. O pedido de fim de contrato foi feito em função dos atrasos no pagamento desde o final da istração ada.
Emília já havia anulado a licitação do transporte público da Grande Aracaju e contratado a empresa RS Transportes para operar nas linhas Progresso, que foi afastada do sistema. A empresa está recorrendo da decisão, já que foi feita de forma unilateral.
Outra mudança foi na limpeza pública. A prefeita rompeu o contrato com a Torre e contratou a empresa Recicla, que, 24 horas depois de anunciada, já estava com novos caminhões plotados nas ruas de Aracaju.
Em três meses, a Recicla enfrentou uma greve de 24 horas em função do atraso nos salários, falta de ponto e pagamento de horas extras, e agora foi multada pela Adema em R$ 1,5 milhão por não possuir licença ambiental, documento obrigatório para o trabalho de coleta do lixo.
Até agora as mudanças não vêm dando muito certo.
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Crédito no nordeste 2e124x

Em fevereiro, as empresas de oito dos nove estados da região Nordeste apresentaram crescimento na busca por recursos financeiros. Maranhão teve o maior avanço, com alta de 22,0 pontos percentuais, seguido por Rio Grande do Norte (18,6 p.p.) e Sergipe (12,3 p.p.). Em contrapartida, Alagoas foi o único estado a registrar queda, com recuo de 4,3 p.p. Os dados são do Indicador de Demanda das Empresas por Crédito da Serasa Experian.
Na análise por setores, o maior crescimento da demanda por crédito veio do segmento classificado como “Demais” – que engloba os segmentos Primário (agronegócio), Financeiro e Terceiro -, com alta de 19,5%. Em seguida, destacaram-se os setores de “Serviços” (18,8%) e “Indústria” (13,5%). O “Comércio”, embora com crescimento, apresentou a menor variação entre os segmentos, de 6,8%.
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Reeleição de executivos 4d4b21

Esta semana, durante sessão da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, o líder do PT na Casa, senador Rogério Carvalho (PT/SE), expressou uma posição firme e necessária sobre a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 12/2022.
A matéria propõe o fim da reeleição para os cargos de presidente da República, governadores e prefeitos, além do aumento dos mandatos executivos de quatro para cinco anos a partir de 2026.
Segundo o senador, é urgente e inevitável enfrentar o tema. “Nós não podemos adiar esse debate – eu concordo. Nós precisamos enfrentá-lo, ele é fundamental”, afirmou, ressaltando que é “hora de romper com os dogmas e aprofundar discussões essenciais para o fortalecimento da democracia”.
Carvalho alertou para o esgotamento institucional provocado pela lógica permanente de disputa eleitoral. “Estamos vivendo, no Brasil, o fim dos tempos da governança. Ninguém consegue mais governar, porque todos estão o tempo todo preocupados com a próxima eleição”, disse.
Ele ressaltou, ainda, que o ciclo contínuo de articulações e campanhas tem impedido avanços concretos na gestão pública. “Está todo mundo exausto e sem condições de sustentar esse modelo de eleição e disputa permanentes na sociedade”, reforçou.
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Seca se agrava 4u726g

A Secretaria de Estado do Meio Ambiente, Sustentabilidade e Ações Climáticas (Semac), informa que foi registrado o agravamento da seca no estado, conforme o boletim do Monitor de Secas referente ao mês de março. Devido às chuvas abaixo da média e à piora dos indicadores, uma pequena porção do Alto Sertão e do Centro-Sul teve a seca agravada, ando de moderada para grave. Os impactos são de curto prazo. Nos territórios do Alto Sertão e Agreste Central houve, também, o agravamento da seca fraca para moderada em alguns municípios.
Os dados mostram, ainda, que os territórios do Baixo São Francisco, Leste Sergipano, Grande Aracaju e grande porção do Sul sergipano mantiveram-se sem seca relativa. Já no território do Médio Sertão permanece seca fraca, como também em parte do Alto Sertão, Agreste Central, Centro Sul e Sul Sergipano.
De acordo com a meteorologista da Semac, Wanda Tathyana Silva, a tendência até o mês de julho é que as chuvas sejam dentro da normalidade na maioria dos territórios do estado, apenas no Alto Sertão sergipano a expectativa é de chuvas abaixo do normal.
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Marcha em Brasília 5j1l11

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva irá receber os representantes da CUT e das demais centrais sindicais (Força Sindical, UGT, CTB, CSB, NCST, Publica e Intersindical), ao final da Plenária e da Marcha em Brasília, que será realizada na próxima terça-feira (29). No encontro as centrais sindicais entregarão a Pauta da Classe Trabalhadora.
A Marcha em Brasília tem como pautas a redução do fim da escala 6 x1 e a jornada reduzida sem redução salarial. As centrais defendem ainda a isenção do imposto para quem tem renda até R$ 5 mil; as pautas dos trabalhadores e trabalhadoras no Serviço Público das esferas municipal, estadual e federal com a valorização do serviço público, fim do confisco, pela manutenção do RJU (Regime Jurídico Único), pela regulamentação da negociação coletiva (Convenção 151);  a valorização da Agricultura Familiar, o cumprimento da lei de igualdade salarial entre homens e mulheres, transição energética justa, combate ao racismo e à LGBTQIA+fobia, entre outras reivindicações.
Dia 29 de abril será o ponto alto da Jornada Nacional de Lutas da Classe Trabalhadora, que teve início no dia 9 de abril com um ciclo de debates em parceria com o Dieese em vários estados do Brasil. Nesta data a CUT e suas entidades orgânicas e filiadas de todo o Brasil, trabalhadores urbanos e rurais, juntamente com as outras centrais sindicais irão realizar a Plenária e a Marcha da Classe Trabalhadora, em Brasília.
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