Mais um 4v2h73

Aracaju vai ganhar um novo cinema de rua, equipado com tecnologia de ponta e programação de primeira, sob a curadoria de Rosângela Rocha (Cine Vitória e Curta-Se). Na inauguração, um filme de Sérgio Borges.

A molecada do curso de Cinema da Universidade Federal de Sergipe tem muito a aprender com a disposição realizadora de Sérgio Borges.

Eu já resenhei vários de seus filmes nesta página, desde o irretocável Chica Chaves (2015), uma elegia sentimental sobre o bairro Industrial, realizada a quatro mãos, em parceria com Gabriela Caldas; até o burocrático Tototós – Canoas do Rio Sergipe (2017). Mesmo quando não acerta a mão, Sérgio captura um dado relevante da realidade Serigy, fiado em memória e na reverberação do ado nos dias de hoje, sempre atento às questões do presente.

Desconheço, entre os realizadores da aldeia, alguém com tantos projetos embaixo do braço. Poucos, entre os nossos, já realizaram tantos filmes, com notável consistência, como faz Sérgio Borges. O seu entusiasmo documental chega a ser caricato.

Não tenho uma vírgula a dizer sobre o inédito Benedito. Sei apenas de seu belo cartaz e de minha expectativa. Trata-se, afinal, de mais um filme assinado por Sérgio Borges.