Filho de peixe
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Erivaldo de Carira anima live 4a4916
Publicado em 18 de junho de 2020 Por Jornal Do Dia 495g5z
O cantor Erivaldo de
Carira fará uma live
de forró no dia 20 de junho, a partir das 17h, em seu canal no Youtube e na Tv Aperipê. A live ‘São João Solidário’ terá apresentação de Zito Costa. O objetivo é arrecadar alimentos para ajudar os músicos sergipanos.
Erivaldo Cícero de Oliveira nasceu a 16 de outubro de 1949, na cidade de Carira/SE. Seus pais: Manoel Cícero de Oliveira e Maria Julita Quinto de Oliveira.
O pai foi agricultor, trabalhador de roça por excelência e nos finais de semana pegava a sanfona de oito baixos e tocava nas festas da região para ganhar um dinheiro a mais e ajudar no sustento da família.
Com 10 anos de idade, sempre que o pai saía a para tocar nas festas acompanhado de mais dois músicos, formando um conjunto pé-de-serra, Erivaldo o acompanhava como músico. Foi em um forró, na Serra do Boi, em Lagoa Redonda, que se tornou sanfoneiro. Quando deu meia-noite, seu pai lheentregou a sanfona e pediu para ele segurar a animação da festa. Em entrevista concedida ao saudoso jornalista Osmário Santos, o forrozeiro confidenciou: não há no mundo escola melhor.
"Tocava sentado num banquinho e a festa era iluminada a luz de candeeiro, onde o ambiente ficava envolvido de fumaça e com cheiro de querosene. O velho pegou a mulher e foi dançar e eu lá… sentado, num banquinho, metendo cacete. Filho de peixe, peixinho é. Toquei até o dia nascer e mais algumas horas. Depois dessa festa comecei a ganhar um dinheiro com a sanfona de meu pai".
O cantor Erivaldo de Carira fará uma live de forró no dia 20 de junho, a partir das 17h, em seu canal no Youtube e na Tv Aperipê. A live ‘São João Solidário’ terá apresentação de Zito Costa. O objetivo é arrecadar alimentos para ajudar os músicos sergipanos.
Erivaldo Cícero de Oliveira nasceu a 16 de outubro de 1949, na cidade de Carira/SE. Seus pais: Manoel Cícero de Oliveira e Maria Julita Quinto de Oliveira.
O pai foi agricultor, trabalhador de roça por excelência e nos finais de semana pegava a sanfona de oito baixos e tocava nas festas da região para ganhar um dinheiro a mais e ajudar no sustento da família.
Com 10 anos de idade, sempre que o pai saía a para tocar nas festas acompanhado de mais dois músicos, formando um conjunto pé-de-serra, Erivaldo o acompanhava como músico. Foi em um forró, na Serra do Boi, em Lagoa Redonda, que se tornou sanfoneiro. Quando deu meia-noite, seu pai lheentregou a sanfona e pediu para ele segurar a animação da festa. Em entrevista concedida ao saudoso jornalista Osmário Santos, o forrozeiro confidenciou: não há no mundo escola melhor.
"Tocava sentado num banquinho e a festa era iluminada a luz de candeeiro, onde o ambiente ficava envolvido de fumaça e com cheiro de querosene. O velho pegou a mulher e foi dançar e eu lá… sentado, num banquinho, metendo cacete. Filho de peixe, peixinho é. Toquei até o dia nascer e mais algumas horas. Depois dessa festa comecei a ganhar um dinheiro com a sanfona de meu pai".
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