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Comerciantes aguardam decisão sobre feira de fogos 4lu71
Publicado em 31 de maio de 2020 Por Jornal Do Dia 3a1nt
Milton Alves Júnior
Segue indefinida pela Prefeitura de Aracaju a realização da tradicional feira de fogos erguida há décadas em um espaço monitorado pelo Corpo de Bombeiros Militar (CBM), no bairro Coroa do Meio, na zona Sul de Aracaju. Com o comércio fechado devido à pandemia provocada pelo novo coronavírus, bem como diante do cancelamento de todas as festividades públicas previstas para ocorrer neste mês de junho, a percepção por parte dos vendedores é que este ano será necessário implantar, já de imediato, canais de contato com o consumidor para vendas on-line e com entrega a domicílio. Essa mesma indefinição comercial atinge ainda vendedores de fogueiras, milhos, amendoim, laranja e demais alimentos típicos desta época.
Ao JORNAL DO DIA, a direção da Empresa Municipal de Serviços Urbanos (Emsurb) – que coordena a utilização dos espaços públicos na capital sergipana – revelou que aguarda a apresentação de novo decreto a ser apresentado esta semana pelo prefeito Edvaldo Nogueira, flexibilizando, ou não, a reabertura da economia na cidade.
Garantindo melhor aceitar o que ele chama de ‘desastre econômico’ em 2020, o microempresário do ramo de fogos, José Etelvino dos Santos, conversou com o JD e alegou não possuir a mínima expectativa positiva para as vendas neste ano. Ex-produtor de espadas na cidade sergipana de Estância, devido a vulnerabilidade do espaço optou por deixar de fabricar, e ou apenas a revender o material produzido ainda hoje por amigos ou parentes. Desde junho de 1999 ele vem conquistando sucessivos alvarás por parte do Corpo de Bombeiros para que possa realizar essas vendas; sr. Etelvino garante que chegou a acreditar em mudança de cenário com a suspensão das festas públicas, mas logo voltou a descartar qualquer possibilidade de boas vendas neste ano.
"Nossa impressão era que 2020 seria o ano do tradicional São João com as famílias reunidas nas portas de casa para brincar com fogueiras, fogos e milho assado a noite do santo mais tradicional do Nordeste. Sem festa grande, pública, essa era a tendência natural até que veio um decreto antecipando esse feriado. Sei que muitos, a maioria, vai comemorar, mas não será a mesma coisas", declarou. Questionado o motivo para essa afirmação, ele disse acreditar que em até 15 dias alguns setores trabalhistas estarão novamente em funcionamento, e, dessa forma, sem feriado o dia 24 de junho será enfrentado como um dia normal. Esse ano, véspera e dia de São João caem em dias de terça e quarta-feira, respectivamente.
Milton Alves Júnior
Segue indefinida pela Prefeitura de Aracaju a realização da tradicional feira de fogos erguida há décadas em um espaço monitorado pelo Corpo de Bombeiros Militar (CBM), no bairro Coroa do Meio, na zona Sul de Aracaju. Com o comércio fechado devido à pandemia provocada pelo novo coronavírus, bem como diante do cancelamento de todas as festividades públicas previstas para ocorrer neste mês de junho, a percepção por parte dos vendedores é que este ano será necessário implantar, já de imediato, canais de contato com o consumidor para vendas on-line e com entrega a domicílio. Essa mesma indefinição comercial atinge ainda vendedores de fogueiras, milhos, amendoim, laranja e demais alimentos típicos desta época.
Ao JORNAL DO DIA, a direção da Empresa Municipal de Serviços Urbanos (Emsurb) – que coordena a utilização dos espaços públicos na capital sergipana – revelou que aguarda a apresentação de novo decreto a ser apresentado esta semana pelo prefeito Edvaldo Nogueira, flexibilizando, ou não, a reabertura da economia na cidade.
Garantindo melhor aceitar o que ele chama de ‘desastre econômico’ em 2020, o microempresário do ramo de fogos, José Etelvino dos Santos, conversou com o JD e alegou não possuir a mínima expectativa positiva para as vendas neste ano. Ex-produtor de espadas na cidade sergipana de Estância, devido a vulnerabilidade do espaço optou por deixar de fabricar, e ou apenas a revender o material produzido ainda hoje por amigos ou parentes. Desde junho de 1999 ele vem conquistando sucessivos alvarás por parte do Corpo de Bombeiros para que possa realizar essas vendas; sr. Etelvino garante que chegou a acreditar em mudança de cenário com a suspensão das festas públicas, mas logo voltou a descartar qualquer possibilidade de boas vendas neste ano.
"Nossa impressão era que 2020 seria o ano do tradicional São João com as famílias reunidas nas portas de casa para brincar com fogueiras, fogos e milho assado a noite do santo mais tradicional do Nordeste. Sem festa grande, pública, essa era a tendência natural até que veio um decreto antecipando esse feriado. Sei que muitos, a maioria, vai comemorar, mas não será a mesma coisas", declarou. Questionado o motivo para essa afirmação, ele disse acreditar que em até 15 dias alguns setores trabalhistas estarão novamente em funcionamento, e, dessa forma, sem feriado o dia 24 de junho será enfrentado como um dia normal. Esse ano, véspera e dia de São João caem em dias de terça e quarta-feira, respectivamente.
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