Foto: Assessoria Parlamentar/Alese
Deputada cobra que o Governo fiscalize os serviços de distribuição de água em Sergipe t5l58
Publicado em 22 de maio de 2025 Por Jornal Do Dia Se 3q5vp
Nesta quarta-feira (21), a deputada Linda Brasil (Psol) cobrou providências do Governo do Estado em relação à falta de abastecimento de água em diversas localidades do município de Canindé do São Francisco. A parlamentar expõe preocupação com as dificuldades enfrentadas pela população e aponta a ineficiência dos serviços prestados pela Iguá, empresa responsável pela distribuição da água em Sergipe.
Segundo a deputada, os moradores da região relatam falta de água há mais de uma semana, especialmente nos bairros Adelson Gomes e Interlagos. Mesmo pagando pelo serviço, a água não tem chegado às suas residências. Como forma de protesto, na tarde da terça-feira (20), a comunidade bloqueou a rodovia SE-230, próximo à entrada da cidade, com apelo para que haja resolução do problema.
Linda Brasil destaca que a concessão parcial dos serviços da Companhia de Saneamento de Sergipe (Deso), sob o pretexto de resolução dos problemas de abastecimento, não mostra os resultados esperados e a população continua sendo afetada pela ineficiência na prestação dos serviços.
“O serviço de distribuição de água da Deso foi vendido para a Iguá justamente para tentar resolver essa situação. No entanto, o que percebemos através das denúncias é que os problemas permanecem recorrentes e, em alguns lugares, até aumentaram. Espero que o Governo do Estado fiscalize essa situação e cobre da Iguá um maior investimento para resolver essas questões com celeridade”, considerou.
Durante o seu discurso, a parlamentar também mencionou que recebeu em seu gabinete os representantes do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Purificação e Distribuição de Água e em Serviços de Esgotos do Estado de Sergipe – SINDISAN. Na ocasião, os trabalhadores demonstraram preocupação com o futuro dos serviços que ainda são prestados pela Deso, tendo em vista que não há investimento para que a empresa possa se manter.
“Isso faz com que a empresa, que é responsável pelos serviços de captação e tratamento, corra o risco de ser entregue à iniciativa privada. Já foi denunciado, inclusive, um movimento de contratações irregulares de serviços terceirizados. É preciso maior investimento e controle do Governo do Estado”, salientou Linda Brasil.