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Bolsonaro é parte do projeto da Teologia do Domínio 2t3t62
Publicado em 01 de maio de 2025 Por Jornal Do Dia Se 3y62f
* Rômulo Rodrigues
Mesmo que os reflexos da grande disputa ideológica que assombra o país, coloque Jair Bolsonaro como inelegível e futuro prisioneiro e que o definhamento lento e gradual do bolsonarismo aparente ser bom para a direita e extrema direita, a ameaça seguinte é a construção de uma persona política que incorpore o Neoliberalismo destruidor a exemplo de Tarcísio de Freitas.
Tarcísio de Freitas representa a pinochetização da economia brasileira, com supressão violenta dos direitos da classe trabalhadora, cujo sinal mais relevante foi dado pelo seu pretenso futuro ministro da economia, Armindo Fraga, ao propor o achatamento por 6 anos do valor do salário mínimo e a consequente anexação para toda a massa salarial do país. Tocando no mesmo ritmo o jornal Folha de S. Paulo mostrou seu alinhamento à tese de Armindo Fraga, ao publicar que o aumento do novo salário Mínimo, vai custar R$ 100 bilhões nos próximos 4 anos aos cofres da Previdência Social.
Para que tamanha insanidade tenha sucesso, caso Tarcísio seja eleito presidente da República em 2026 será preciso acontecer o que sentenciou Simone de Beauvoir; os opressores só terão sucesso nos seus intentos, se contarem com grande adesão entre os oprimidos.
E então, a ferramenta já está em processo acelerado de fabricação e chama-se “Teologia do Domínio” que vem de longe e é muito profunda e complexa, não dando para ir além do que se vislumbra no momento e apenas deixar o alerta: É pura ideologia embutida em teologia muito usada por religiões pentecostais para o domínio da Terra, em substituições às sociedades civis, notadamente no Brasil, sob o domínio estadunidense.
O jornal Folha de S. Paulo já mostrou sua total adesão à tese de Armínio Fraga ao dar destaque a uma palestra feita para estudantes brasileiros na Universidade de Havard nos EUA como preparação para a formação das futuras cabeças pensantes que virão dar versões sobre a economia brasileira que, ado um ano de terror sobre a população, vem a revelação que erram em 95% das previsões, fenômeno que se repete ano após ano, e que deixam o estrago previsto e as estradas asfaltadas para novos massacres aos salários e pensões de todos os trabalhadores, inclusive, os que acreditam neles e os apoiam.
Está cada dia mais evidente que a persona Bolsonaro já não serve mais para os interesses do povo da Faria Lima que saboreia seus espasmos finais porque precisa do seu sepulcro caiado como preenchimento dos espaços ocos nas cabeças dos descerebrados já que, o bolsonarismo agrupou uma horda de gente covarde, sem caráter e desonesta, com tudo de ruim que possa encobrir o esqueleto de um ser humano.
Não sei se na questão de signos do zodíaco algum deles seja pisciano, mas, é certo que gostam de morrer pela boca como fez a Michelle Bolsonaro em entrevista à múmia Alexandre Garcia, ao contar vantagem sobre enriquecimento no período em que foi primeira dama e amanheceu com a Polícia Federal em sua casa, onde foi encontrado um grande valor em dinheiro vivo e ela não souber dar explicação.
Apesar de tantas evidências e comprovações de falcatruas da família Bolsonaro, o Partido Midiático, à frente Rede Globo, coloca na pauta diária o esquema de corrupção do INSS, noticiando o fato, mas, omitindo a verdade, como sempre fez e faz.
Em nenhum momento esclarecem que o esquema de roubo de R$ 6 bilhões nos benefícios de aposentados e pensionistas começou no governo de Michel Temer depois do golpe de 2016 contra Dilma Rousseff e se alastrou no governo Bolsonaro até o final de 2022.
Em 2023 o presidente Lula nomeou um novo controlador da união que descobriu as falcatruas e acionou a Polícia Federal e o escândalo veio a público.
Quem estava à frente do INSS, na presidência, era o senhor Alessandro Stefanutto, indicado pelo PDT, partido de Ciro Gomes, com formação acadêmica no Mackenzie e, pela idade, deixa suspeita quanto sua atuação nos tempos da ditadura militar.
O Sistema partidarizado comandado por Globo e Folha, empenhado em dar corpo ao governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas insinua, sorrateiramente que o esquema nasceu no governo do presidente Lula com a certeza de que os dominados teologicamente acreditam e divulgam.
Na data em que se comemora o Dia Internacional do Trabalhador, as manifestações nas ruas e praças deste país serviram para elevar o nível de consciência dos trabalhadores, de classe em si para classe para si.
* Rômulo Rodrigues, sindicalista aposentado, é militante político