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Área agrícola e ocupações em área campestre avançam em Sergipe 4c6g38


Publicado em 27 de março de 2020 Por Jornal Do Dia 3a6m


 

Entre 2000 e 2018, a área  agrícola em Sergipe au mentou em 615 km², um salto de 73,7%. Os resultados fazem parte do estudo Monitoramento da Cobertura e Uso da Terra, divulgado ontem (26) pelo IBGE. Os dados mostram ainda um avanço das ocupações em área campestre de 932 km², o que representa um acréscimo de 16,3% nessa modalidade de uso da terra.
Cresceu também a área de pastagem com manejo (444 km² a mais entre 2000 e 2018, o que se traduz em um avanço de 14,2%). O aumento nas ocupações em área campestre, em área agrícola e em pastagem com manejo ocorreram simultaneamente à diminuição na vegetação campestre, nas ocupações em área florestal e na vegetação florestal. No caso da vegetação campestre, houve uma perda de 1.459 km² entre 2000 e 2018. Em números percentuais, a redução foi de 38,4%. No caso das ocupações em área florestal, a perda foi de 564 km², com uma redução de 7,9%. A vegetação florestal perdeu 16 km², com uma redução de 1,6%.
O que os dados divulgados ontem mostram é que as atividades agropecuárias são as principais condutoras das mudanças ocorridas na cobertura e uso da terra em Sergipe. Como o estoque de terra é, via de regra, constante, se uma modalidade de cobertura e uso da terra avança, outras precisam recuar. Em Sergipe, por exemplo, o avanço das atividades agropecuárias ocorre em especial sobre as áreas de vegetação florestal e campestre.
No caso da vegetação florestal, esse padrão está mais consolidado e reflete o processo histórico de ocupação do território brasileiro. Em Sergipe, a vegetação florestal é representada sobretudo pela Mata Atlântica. Historicamente, ela foi cedendo espaço para outros usos, principalmente a agricultura e a pecuária, fazendo surgir mosaicos de ocupações em área florestal, ou seja, áreas caracterizadas por ocupação mista de atividades agropecuárias associada ou não a remanescentes florestais. Até 2012, essa era a cobertura e uso da terra mais frequente no território sergipano (29,9% da área do estado era composta por mosaicos em área florestal).
Esse padrão se altera a partir de 2014, com a aceleração do avanço sobre a vegetação campestre. No caso de Sergipe, a vegetação campestre é representada sobretudo pela caatinga. À medida que ela cede espaço para outros usos, formam-se mosaicos de ocupações em área campestre. Hoje, essa é a cobertura e uso da terra mais comum em Sergipe (30,4% do território sergipano era composto por mosaicos em área campestre em 2018).
Em algumas áreas, esses processos são mais profundos e individualizados e levam à formação de áreas agrícolas ou pastagens com manejo, entre outros. A diminuição dos mosaicos de ocupação em área florestal estão associados ao aprofundamento dessa dinâmica, que se iniciou, em geral, há mais tempo. Assim, no bioma Mata Atlântica, áreas que combinavam atividades agropecuárias e remanescentes florestais am a se tornar áreas agrícolas puras ou pastagens com manejo puras, em geral.

 

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